domingo, 20 de setembro de 2009

Princípios da Produção em Massa (Fordismo)


Assim como o nome de Taylor está associado á administração científica, o nome de Henry Ford (1863-1947), está associado á linha de montagem móvel, mas esse foi apenas um dos inúmeros avanços que ele criou e que deixaram sua marca na teoria e prática da administração. Foi Henry Ford quem elevou ao mais alto grau os dois princípios da produção em massa, que é a fabricação de produtos não diferenciados em grande quantidade: peças padronizadas e trabalhador especializado.

Peças e Componentes padronizados e intercambiáveis

Na produção massificada, cada peça ou componente pode ser montado em qualquer sistema ou produto final. Para alcançar a padronização, Ford passou a utilizar o mesmo sistema de calibragem para todas as peças. Em todo o processo de manufatura. Esse principio deu origem ao controle da qualidade, cujo objetivo era assegurar a uniformidade das peças. Além de padronização, Ford procurou simplicidade, reduzindo o numero de peças de seus produtos. Por exemplo, o bloco de seu motor de quatro cilindros era uma única peça fundida, ao passo que seus concorrentes fundiam os quatro cilindros separadamente, para depois junta – los.

Especialização do trabalhador

Na produção massificada, o produto é dividido em partes e o processo de fabrica – lo é dividido em etapas. Cada etapa do processo corresponde á montagem de uma parte do produto. Cada pessoa e cada grupo de pessoas, num sistema de produção em massa, tem uma tarefa dentro de uma etapa de um processo predefinido. A divisão do trabalho implica a especialização do trabalho. Na produção artesanal, o trabalhador faz um produto do começo ao fim - desde o projeto até o controle de qualidade final – ou uma parte significativa de um produto final.Na produção de massa, as qualificações do trabalhador resumem – se ao conhecimento necessário para a execução de uma tarefa - a clássica atividade de apertar parafusos, parodiada por Charlie Chaplin no filme Tempos Modernos. Essa mecanização da atividade humana, que produz a alienação do trabalhador, foi objeto das críticas mais contundentes que se fizeram á produção massificada.

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