domingo, 20 de setembro de 2009

Expansão do Modelo


Junto com o trabalhador especializado, que se tornou o principal elemento da linha de montagem móvel, surgiu novas ocupações. O engenheiro industrial assumiu o planejamento e controle da montagem; o engenheiro da produção ficou com o planejamento do processo de fabricação. Faxineiros limpavam periodicamente as áreas de trabalho enquanto técnicos circulavam para calibrar e reparar as ferramentas. Outros especialistas controlavam a qualidade. Os supervisores deveriam procurar e encontrar problemas na fabrica, para que a administração superior pudesse corrigi – los. No final da linha, havia os reparadores, que tinham muitas das habilidades dos artesões originais e consertavam o que quer que estivesse errado. Neste sistema, o trabalhador especializado, mais sem grandes qualificações, não tinha perspectiva de ascensão profissional, que era privilégio dos engenheiros.
As vantagens competitivas desse modelo impulsionaram a For para a primeira posição na indústria automobilística mundial, virtualmente eliminando as empresas artesanais, com exceção de algumas poucas que se mantiveram no mercado do alto luxo. Em 1923, foram produzidos 2,1 milhões de unidades do Modelo T. Em 1926, a Ford montava automóveis em 19 paises, além dos Estados Unidos. Em 1915, já era o principal fabricante na Inglaterra. Nesse país, na Alemanha e na França, tinha fábricas completamente integradas, na apenas montadoras, no começo dos anos 30. Até o final de sua vida, foram produzidas 17 milhões de unidades do modelo T.
Desde antes da I Guerra, já havia uma peregrinação de industrias de todo o mundo á fabrica da Ford em Detroit. Henry Ford não fazia segredos de suas técnicas e suas idéias estavam disponíveis para ser utilizadas na Europa. No entanto, a Segunda Guerra interrompeu os planos dos europeus para a utilização da produção em massa na industria Civil, que só foi retomada nos anos 50. No final dessa década, Volkswagen, Renault, Fiat e Mercedes - Benz estavam produzindo em escala comparável ás empresa americanas, das quais eram cópias virtuais.A grande aceitação dos princípios da administração científica e da linha de montagem é responsável pela notável expansão da atividade industrial em todo o mundo. Entretanto neste exato instante em qualquer fábrica de grande porte, em qualquer lugar do planeta, você poderá constatar que Taylor e Ford iriam sentir – se em casa. Linhas de Montagem correm carregando todos os tipos de produção ou especialistas em organização e métodos continuam circulando, fazendo anotações em pranchetas, desenhando fluxogramas, cronometrando e filmando as operações. A tecnologia sofisticou – se, há robôs ao lado de pesssoas, computadores cronômetros digitais e câmeras de vídeo. No entanto, os princípios são exatamente os mesmo. Taylor continua a ter razão: as técnicas são apenas auxiliares dos princípios.

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