domingo, 20 de setembro de 2009

Linha de Montagem de Henry Ford


No começo, a Ford trabalhava artesanalmente. Em 1908, o tempo médio de ciclo (o tempo total trabalhado antes de serem repetidas as mesmas operações) de um montador da Ford chegava há 514 minutos. Nesse sistema, cada trabalhador ficava sempre ma mesma área de montagem e fazia uma parte importante de um carro (por exemplo, colocar rodas, molas, motor) antes de passar para o carro seguinte, que vinha até ele. Porém, era responsabilidade do trabalhador apanhar as peças no estoque e traze – las até seu posto. Para cumprir esta responsabilidade, o trabalhador tinha que ir atrás do trabalho.
A primeira providencia que Ford tomou para tornar esse processo mais eficiente, foi entregar as peças em cada posto, de onde os trabalhadores não precisavam mais ficar saindo o dia todo. Em seguida, Ford decidiu que o montador executaria uma única tarefa, andando de um carro para outro dentro da fabrica. Em 1913, pouco antes de implantar a linha de montagem, o tempo médio de ciclo do montador da Ford havia caído para 2,30 minutos. Logo apareceram os problemas deste procedimento: a movimentação consumia tempo e, como os montadores tinham velocidades diferentes de trabalho, os mais rápidos perdiam sua eficiência quando encontravam os mais lentos pela frente.

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